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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Menu Mitologia: Iemanja a Rainha do Mar

IEMANJÁ, A RAINHA DO MAR



Iemanjá é a orixá africana do povo Egba, a divindade das águas doces. Seu nome deriva da expressão “Yèyé omo ejá” (“Mãe cujos filhos são peixes”). É também conhecida no Brasil pelos epítetos Iyá Ori, Mãe d'água, Rainha do Mar, Sereia, Inaê, Aiucá, ou Maria princesa do Aioká. É conhecida popularmente como Dona Janaína. No dia 2 de fevereiro, celebra-se uma grande festa em homenagem à "Rainha do Mar", que é considerada a orixá mais popular do Brasil.

Principalmente no Brasil, seu culto passou por novas interpretações, consolidando a atribuição de "Mãe de todos os Orixás" e seu papel na gênese da vida. Iemanjá, nas palavras de D. M. Zenicola, "representa o poder progenitor feminino; é ela que nos faz nascer, divindade que é maternidade universal, a Mãe do Mundo".
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Iemanjá também é considerada a protetora dos pescadores e jangadeiros. Também pode ser vista como uma força da natureza com papel de reger os lares, as casas, dando o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união, por laços consanguíneos ou não.

No Brasil, desenvolveu profunda influência na cultura popular, música e literatura; adquirindo, no processo de consolidação da cultura brasileira, cada vez mais aspectos sincréticos às influências étnicas do novo mundo, ou que neste se encontraram, tornando-se personagem mítica mais ilustrativamente brasileira do que ancestral africana, conforme pode ser observado por sua representação por diversos intelectuais, artistas e o folclore popular que em sua imagem reuniram as "três raças". Figura na Dona Janaína uma personalidade à parte: sedutora, sereia dos mares nordestinos, com cultos populares simbólicos que muitas vezes não expressam necessariamente uma liturgia real, esta última ainda conservada rigorosamente pelos cultos afro-brasileiros.

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